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domingo, 16 de outubro de 2011

Para onde vamos?

As notícias do mundo econômico falam sobre crise externa, Europa sacudida por manifestações, americanos tomando wall street em revolta contra o sistema financeiro suposto causador da crise que atingiu a todos pela segunda vez.
Aqui comentamos esses fatos que já não causam espanto e ficamos de olho na China que tem nos mantido a parte do pior da crise. Se lá também houver uma convulsão, seja ela social, por melhores salários e benefícios, cambial, ou de estouro de uma bolha imobiliária que se comenta cada vez mais, o efeito sobre o Brasil vai ser como de um furacão.
Estamos ainda relativamente melhor que os outros, neste momento.
No entanto, somos passivos em observar as medidas do governo quanto a juros, impostos, cambio e outros. Não fazemos a nossa parte em exigir que os recursos sejam gastos de forma mais eficiente e sem desvios.
Se, a nossa melhor performance vai ser um crescimento de 5% ao ano, quando muito, estamos deixando a desejar.
Vamos ter mais uma década perdida por não termos uma gestão eficiente?
Pagamos impostos acima dos parâmetros de todos os grandes países e temos:
- uma péssima educação com 5 vezes mais funcionários empregados que a média por aluno recomendada
- um sistema de saúde falido e de quinta categoria que remunera mal os prestadores de serviço
- um governo corrupto em todas as esferas
- um alto custo de vida em nossas grandes cidades (entre os 5 maiores do mundo)
- infra estrutura de transporte, saneamento, segurança sofríveis
- uma distorção salarial com funcionários federais em cargos judiciários e legais ganhando duas ou mais vezes que qualquer empregado de empresa privada com mesmo nível.
Porque esses salários não são dados aos médicos?
Aos professores doutores e pesquisadores que formam pessoas?
Creio que estamos perdendo a a oportunidade de ter um crescimento social e econômico que nos tornaria de fato um país à altura do que trabalhamos e pagamos impostos para ter.

Ao aceitarmos a corrupção, propina e mediocridade estamos aceitando o estado de coisas que está por ai.

Compramos gasolina pelo dobro do que ela vale (impostos)
Carros - mesma coisa
Porque continuamos comprando?

Deveríamos acompanhar de fato as promessas de corte de gastos do governo e exigir que toda fraude fosse punida. A única medida capaz de acabar com a roubalheira é prisão.

Mas será que a elite de nosso sistema judiciário tão bem remunerada tem interesse em colocar seus pares e patrocinadores atrás das grades?

Quando entrarmos em crise novamente teremos senso crítico para analisar o que aconteceu.
Enquanto isso continuaremos a votar nos mesmos que retribuem com falta de ética e vergonha na cara.






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