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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Economia em compasso de espera

Voltando a comentar aqui neste blog abandonado há muito tempo.
Os resultados do crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano de crescimento de 0,2% sobre o último trimestre do ano passado e dados de investimento mostram que não vamos ter o aumento do PIB esperado para o ano.
A demanda por máquinas e equipamentos e construção civil já vem em decréscimo desde julho do ano passado e se mantém assim,  o que é a pior noticia de todas.
Mesmo com todas as medidas tomadas pelo governo e o esforço para manter a economia aquecida , o cenário não é animador.
Dados dão conta de que a inadimplencia vem aumentando o que aumenta o risco de entrarmos em desaquecimento com os níveis elevados de endividamento existentes.
As projeções são de queda na taxa Selic a 8%a.a  (hoje 8,5%) o que pode resultar em maior endividamento sem impacto no crescimento da economia.
Muito do que se tem visto na política econômica resulta da mão pesada do governo atuando no sistema financeiro para reduzir os juros à força e em mais dos mesmos incentivos usado após a crise de 2008: política fiscal expansionista com base em impostos federais.
E a tão sonhada reforma fiscal?
Com bases tão corroídas e em meio a acusações de todos os lados, que se atreve a mexer nos fundamentos?
Enquanto isso, nossa bolsa de valores vai no arrastão dos mercados europeus e asiáticos e, sem dar trégua, continua em movimento de baixa sem perspectiva imediata de alívio.
Em tempos nunca vistos em que se fala de países inteiros ameaçando colapso e que eram considerados potência como a Espanha, a busca por um lugar abrigado para passar o temporal é o único caminho que o mercado enxerga.
Países como o Brasil com tantas dúvidas e discrepâncias e problemas de todos os tipos não são considerados oásis seguros nem mesmo pelos que aqui cresceram e atuam no mercado.
Vamos esperar tempos mais amenos, mas que venham logo!


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