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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mercados e economia

O movimento de compra de ações que estavam subavaliadas foi muito positivo para a bolsa provocando uma alta nos preços dos papéis. Noticias de fusão dos bancos Itaú e Unibanco criando a maior instituição financeira do Brasil também animaram os mercados.
Na Europa os sinais de desaquecimento e recessão continuam: Portugal nacionalizou Banco BPN; PIB da Espanha cai; inflação cai na Europa - reação esperada pela retração nos preços dos alimentos e commodities em geral devido a menor demanda.
Outros: bancos no Kwait preocupam; Risco de (novo) calote na Argentina?;
No Brasil a alta expressiva nas taxas de juros, desvalorização do real e retração no crédito começa a fazer estragos nas empresas e nos setores ligados aos bens de consumo: montadoras em busca de linhas de crédito; varejistas em geral; materiais de construção; revendas e comércio de motos e veículos novos e usados: é o começo da desaceleração e dos probelmas de crédito e inadimplência. Já temos férias coletivas em vários polos industriais e demissões.
O Brasil não aproveitou o crescimento da última década e agora vai sentir os efeitos da desaceleração.
Para os investidores em renda variável, manter a carteira dentro de sua estratégia de alocação de ativos na modalidade e ater-se a realizar eventuais lucros e visar o longo prazo. Ativos de boa qualidade nunca vão decepcionar se o horizonte de tempo do investidor não é imediato.

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